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Crianças do Ceim Santina Dagostin Salvador aprendem sobre origem, plantando e colhendo os alimentos

O Centro de Educação Infantil Municipal Santina Dagostin Salvador, do bairro Quarta Linha, foi inaugurado em 2003, e deste então, vem crescendo e promovendo ações educativas a fim de aliar o cuidado, a construção da autonomia e a aquisição do conhecimento aos pequenos.
Segundo a diretora Gislaine Machado da Silveira, o ensino precisa ser evolutivo e prazeroso aos alunos e professores. “As aulas práticas são desenvolvidas por meio de projetos investigativos, seja em sala de aula, provenientes das necessidades e interesse dos alunos, ou no âmbito geral, inseridos como projetos anuais, propostos pela equipe diretiva”, afirma ela.

 
Ainda conforme a diretora, o CEIM atende 224 alunos, sendo que a maioria frequenta o período integral, necessitando assim de momentos e aprendizagens diversificadas. “As vivências e experiência propostas, visam atender todas as especificidades das crianças, promovendo o desenvolvimento de suas habilidades psicoemocionais, cognitivas, afetivas e de interação com seus pares, professores e com todo o ambiente que os cercam”, explica.
O Ceim Santina, procura desenvolver o trabalho pautado em uma educação que promova o conhecimento e acima de tudo o desenvolvimento humano, proporcionando situações e vivências que contribuam para aquisição da autonomia, servindo como base de preparação, para as novas etapas de ensino. Contribuindo assim, para a iniciação da vida em sociedade, permeada por direitos e deveres, dos quais devem ser vivenciados e exigidos desde a primeira infância, a fim de que, no futuro possamos ter uma sociedade, em que todos convivam de forma autônoma, conscientes nas questões éticas, sociais, ambientais e valorizem os recursos naturais, revela Gislaine.

Pensando neste viés, conforme a auxiliar de direção Magalli Rosso Dagostin, desde 2016, o Ceim Santina vem realizando projetos anuais, voltados para essa necessidade, aproximando os alunos do convivo com a natureza e dos benefícios dos quais ela proporciona.
“Nos últimos dois anos, estamos trabalhando a temática: ‘Mãe Natureza: cheiros, sons, cores, sabores, texturas e vivências, um convite ao retorno à essência humana’. Enfatizando a importância da agricultura e do cultivo doméstico como fonte de alimentação saudável e de renda. Sendo assim, se faz necessário um olhar atento para o incentivo desta prática, pensando em um futuro em que a sustentabilidade e a fonte de alimento orgânico seja visto como essencial”, conta Magali.
Ela explica que desde modo, para o melhor desenvolvimento desse projeto e visando estabelecer essa ponte entre o produto e sua origem, é que o Ceim Santina, por meio do auxílio de projetos sociais, adquiriu uma horta de cultivo protegido, onde as crianças aprendem de onde vem os alimentos.
“Na horta elas realizam o plantio, aprendem sobre os cuidados com a plantação e participam da colheita, em que posteriormente são por elas consumidas nas refeições no Ceim. Deste modo, como Centro de Educação entendemos que ensinar as crianças desde pequenas à valorização e o cultivo dos alimentos, possam contribuir para um futuro em que a agricultura familiar ou até quem sabe, em larga escala possa subsistir”, afirma.

 
Ainda conforme ela, de acordo com estudos, a educação agrícola nas escolas é uma ferramenta poderosa para promover a saúde, sustentabilidade e o desenvolvimento econômico. “Temos alunos que não sabiam de onde vinha o leite, por exemplo. Quando perguntávamos, eles respondiam que o leite vinha da caixinha do mercado. Não tinham noção de que era tirado de uma vaca. Por isso a importância desse conhecimento. Isso acaba agregando conhecimento e até mesmo aguçando a curiosidade deles”, conclui.
A diretora Gislaine lembra que a cada estímulo, o aprendizado se torna mais fácil pelo interesse que acaba surgindo. “Os alunos já aprenderam sobre café, desde o plantio, colheita, secagem, moagem, embalagem, até chegar na xícara que eles bebem. Já plantamos cana de açúcar, onde aprenderam todo processo de como é produzido o açúcar, inclusive professores acabam conhecendo processos que não sabiam. Em outra ocasião, os alunos questionaram sobre o guaraná. Aí compramos uma muda pela internet para mostrar de onde vinha aquele refrigerante. Mostramos a origem do sal, enfim, os alimentos que eles costumam consumir na escola”, finaliza Gislaine.

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