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Mães de Jaguaruna preparam “Marcha pelas Crianças” contra obrigatoriedade da vacina da covid-19

Um grupo de mães de Jaguaruna realizam na próxima terça-feira (30), a partir das 16h30, uma manifestação pacífica chamada de “Marcha pelas Crianças”.
O objetivo do ato é chamar atenção da sociedade e de autoridades sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças de seis meses a cinco anos. “Somos totalmente contra a imposição e queremos ter o direito de decidir. Não somos contra a vacinação, quem achar importante pode vacinar, mas não podemos ser obrigados”, afirma Cheyenne Camponogara, uma das organizadoras do ato em Jaguaruna.
A Marcha sairá defronte a Câmara de Vereadores até o centro da cidade de Jaguaruna. O ato contará com a participação do Coordenador do World Council for Health Brazil - (Conselho Mundial de Saúde do Brasil), John Kage.

John participou de ato em Genebra, em frente ao prédio da Organização das Nações Unidas - ONU

John é um ativista internacional que luta pela autonomia médica, liberdade e crianças. Conforme ele, organizou e apoiou audiências, reuniões públicas e manifestações contra lockdown, passaporte da vacina, obrigatoriedade da vacina da Covid-19 em crianças no Brasil. Participou de audiências em Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Deputados e Senado Federal no Brasil, Europa e Japão com o renomados médicos/científicos do mundo. Jonh Atua no social/humanitário há décadas, incluindo embaixador PCDs, leucemia, câncer de mama, AME, além de apadrinhar diversos projetos sociais em favelas do país.
Também estarão presentes na Marcha, a advogada e pós graduada em neurociência, Adriana Marra, o advogado e professor João Alberto e Alice Romano, mãe de uma vítima.
Segundo John, a intenção era realizar uma audiência pública para discutir os efeitos da vacina contra a covid-19. “Queríamos mostrar com evidências os efeitos que a vacina da covid-19 trás, mas fomos surpreendidos com o veto da Câmara de vereadores de Jaguaruna. Já realizamos audiências públicas em diversas cidades de Santa Catarina, além de outros estados e países”, frisa o ativista.
Conforme ele, todos devem ter o direito de acesso a informação e de debater. “Temos informações importantes que a população precisa saber. Em nenhum outro país do mundo existe a obrigatoriedade dos pais vacinarem seus filhos. Estamos lidando com vidas, e isso é algo muito sério”, conclui.


Mães estão sendo multadas por negarem vacina da covid-19 para os filhos

Mães de crianças menores de cinco anos que se negaram a vacinar os filhos estão sendo acionadas judicialmente em Jaguaruna.
Jaine Rocha Machado é uma das mães que se negou a vacinar a filha contra a covid-19 e segundo ela, está tendo que responder na justiça, além de receber uma multa no valor de R$ 20 mil. “Eu fui até a unidade de saúde levar minha filha para fazer as vacinas do calendário anual. A vacinadora me perguntou se eu iria fazer a da covid-19 também, mas eu disse que não iria porque conhecia uma pessoa que tinha morrido após receber a vacina e minha tia foi parar na UTI apos se vacinar. Além disso minha filha estava saudável. Foi quando ela me apresentou um termo de responsabilidade para que eu assinasse”, relata Jaine.
Ainda conforme ela, dias depois o Conselho Tutelar foi até sua casa e alertou sobre sua negativa de vacinar a filha e os possíveis problemas que poderia enfrentar com a justiça. “Expliquei para a Conselheira Tutelar, os motivos que não iria vacinar minha filha e tive que assinar outro termo de responsabilidade. E novamente dias depois um oficila de justiça apareceu em minha casa com uma multa de R$ 20 mil com prazo de quinze dias para pagar e caso na efetuasse o pagamento os valores iriam ter acréscimo”, lamenta ela.
Hoje Jaine afirma que teve que procurar uma advogada para recorrer a multa, mas até então está com seu CPF e conta bancária bloqueada, sem poder receber a pensão do filho via pix. “Não consigo trabalhar porque todo dinheiro que entra na conta, eles retiram para pagamento da multa. Minha vida está bem complicada e ainda estou a base de remédios para tentar superar isso”, conclui.
Uma outra mãe que prefere não se identificar, relatou que além de estar respondendo na justiça, recebeu multa de R$ 30 mil e perdeu um cargo público devido sua decisão de não vacinar a filha. “Não sou contra vacinas, as vacinas salvam vidas. Mas esta da covid-19 não seguiu todos os critérios, além de existir comprovações dos riscos”, afirma ela.
A história de Cheyenne Camponogara e Priscila Quirino, não são muito diferentes de Jaine. As duas tiveram que procurar advogados para se defenderem e tentarem não ser penalizadas. As três mães relatam estar passando por problemas de saúde em virtude as ações que tramitam na justiça. “Não somos bandidas para ter que passar por tudo isso. Nossos filhos são saudáveis. Como vamos arriscar fazer algo que ja existe comprovação dos riscos?”, frisam as mães de Jaguaruna.

Audiências Públicas e reuniões estão sendo realizadas em diversas cidades do Brasil
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